Como a biotecnologia está moldando a produção agrícola
Confira como a ciência e a natureza se unem para alimentar o mundo de forma inteligente e responsável, auxiliando agricultores e sociedadeO Brasil é um dos principais produtores agrícolas mundiais e ainda pode aumentar sua produção de forma significativa nas próximas décadas, sem comprometer o meio ambiente. Um dos pilares para o aumento da eficiência e produtividade é a aplicação combinada de abordagens biotecnológicas e melhoramento genético, tecnologias que se tornaram decisivas para garantir a produção sustentável de alimentos.
Utilizando técnicas de biologia molecular e engenharia genética é possível desenvolver soluções biotecnológicas que potencializam características desejáveis em espécies de interesse agronômico, ao mesmo tempo em que aumentam a eficiência da produção agrícola.
"A biotecnologia inserida nas sementes é a base que vai construir toda a capacidade produtiva daquela safra, portanto, é muito importante o investimento em genética", destaca André Buran, líder de marketing de sementes e biotecnologia na Bayer.
Benefícios da biotecnologia e do melhoramento genético
Os benefícios dessas tecnologias são inúmeros. O primeiro deles é o aumento de produtividade, uma vez que as culturas podem ser geneticamente modificadas para terem maior resistência a pragas e doenças, tolerâncias a condições ambientais adversas e maior produtividade em uma mesma área.
Outro é a redução de insumos porque, ao oferecer maior proteção contra pragas e doenças, a exigência de defensivos é menor, diminuindo os custos de produção e tornando o manejo mais flexível. Há ainda a melhoria na qualidade, pois é possível enriquecer os nutrientes nos alimentos tornando-os mais saudáveis e com melhor valor nutricional.
A quarta vantagem é a proteção ao potencial produtivo, por meio do desenvolvimento de culturas mais tolerantes à seca, salinidade do solo e temperaturas extremas. Aliás, esse é um ponto crucial à medida que as mudanças climáticas apresentam desafios cada vez maiores para a produção de alimentos em várias regiões do mundo.
"A biotecnologia vem como uma ferramenta para ajudar o agricultor a alcançar índices de produtividade bastante elevados. Porém, é muito importante contar com outros tipos de manejo integrado contra pragas, doenças e o monitoramento da lavoura", acrescenta André.
Tecnologias Bayer para milho, soja e algodão
Conhecimento, infraestrutura e investimento em pesquisa: é dessa forma que a Bayer trabalha para trazer sementes cada vez melhores para o mercado.
Utilizamos o melhoramento genético e a biotecnologia para gerar plantas fortes, saudáveis, com alto potencial produtivo e maior tolerância a pragas, doenças e condições de estresse.
É isso que as sementes de soja, milho e algodão das marcas Bayer proporcionam aos agricultores.
Os genes Bt, da bactéria Bacillus Thuringiensis, produzem proteínas tóxicas às principais lagartas dos cultivos, conferindo maior proteção às plantas. Mas além disso, a biotecnologia de milho híbrido VTPRO4 possui dois modos de ação que protegem a parte radicular e mais três mecanismos que ajudam a defender a parte aérea da planta, com isso, o milho fica até cinco vezes mais protegido.
Na soja, a plataforma Intacta2 Xtend®, além da tolerância já conhecida ao glifosato, apresenta também tolerância ao Dicamba para controle de plantas daninhas de folhas largas e pré-plantio. Ela também inova no combate às lagartas com três proteínas que atuam na proteção das seis principais lagartas da cultura da soja.
Para o algodão, a tecnologia Bollgard3 RR Flex™ empregada traz proteção adicional aos complexos Helicoverpa e Spodoptera. Com isso, o agricultor ganha sanidade, produtividade e qualidade de fibra.
"Nós investimos durante anos em biotecnologia nessas três culturas. Temos muito foco em trazer soluções para os agricultores no manejo de insetos, no controle de plantas daninhas e no aumento da produtividade para milho, soja e algodão", conclui o profissional da Bayer.