Doenças no milho: mancha-de-bipolaris e ferrugem

Uma das principais doenças foliares do milho é a mancha-de-bipolaris (Bipolaris maydis), que compromete a produtividade e a qualidade do grão.

Ela aparece em regiões de clima quente e úmido, sobretudo na segunda safra. Seu patógeno sobrevive em restos culturais infectados e em grãos.

A disseminação da mancha-de-bipolaris ocorre por conídios transportados pelo vento e por respingos de chuva. As condições ideais para o desenvolvimento incluem temperaturas entre 22 e 30 graus.

Por outro lado, períodos de seca intercalados com chuvas são desfavoráveis ao avanço da infecção.

Os tipos de ferrugem no milho

A ferrugem do milho pode causar perdas superiores a 40% na produtividade. A doença afeta a área foliar da planta, diminuindo a capacidade de realizar fotossíntese, o que prejudica a formação dos grãos e, por consequência, impacta negativamente a produção.

Os dois tipos mais prejudiciais ao milho são a ferrugem polissora e a ferrugem comum.
A ferrugem polissora (Puccinia polysora) ocasiona pústulas circulares a ovais nas folhas, de coloração marrom clara. Elas ficam espalhadas principalmente pela face superior das folhas, mas também podem ser observadas na face inferior da folha, em menor frequência.

Já na ferrugem comum, as pústulas são formadas em toda a parte aérea da planta, mas são mais frequentes nas folhas. Esses sintomas podem ocorrer em ambas as superfícies, em formato circular ou alongado. A coloração inicia castanho claro, mas escurece à medida em que se acentua. As manchas rompem e podem se juntar, formando grandes áreas necróticas.

Práticas de manejo integradas

A identificação precoce é crucial para o manejo eficaz dessas doenças. O monitoramento da lavoura deve ser constante, especialmente em períodos de alta umidade e chuvas frequentes, condições que favorecem o desenvolvimento dos fungos.

Para manejar a mancha-de-bipolaris e as ferrugens do milho, é importante adotar estratégias integradas, combinando práticas culturais, biológicas e químicas.

As principais incluem:

• Uso de híbridos como boa tolerância genética: o portfólio das marcas Sementes Agroceres, Agroeste e Dekalb possuem híbridos com tolerância à ferrugem.
  

• Rotação de culturas: alternando o cultivo de milho com outras culturas que não são hospedeiras de fungos.
  

• Espaçamento adequado entre as plantas: permite uma melhor circulação de ar e menor umidade nas folhas, dificultando o estabelecimento da doença.
  

• Aplicação de fungicidas: com aplicações antecipadas é possível trazer mais eficiência para o manejo.

  
  

Soluções Bayer para controle de doenças no milho

A Bayer oferece dois fungicidas altamente eficazes para esses cenários. Nativo® tem ação robusta contra ferrugens e outras doenças fúngicas do milho, além de impulsionar o arranque e o crescimento da planta.

Já Fox® Xpro conta com três modos de ação e ingredientes ativos. Ele garante proteção confiável contra ferrugem, mancha-de-bipolaris e outras doenças que ameaçam a produção.