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Saiba mais sobre o manejo pós-emergente de plantas daninhas na soja

A estratégia utilizada para o controle de plantas daninhas é recomendada para lavouras de soja RR e Intacta 2 Xtend.26 de janeiro de 2023 /// 4 minutos de leitura
pos emergente soja

A emergência de plântulas de soja pode coincidir com o manejo pós-emergente de plantas daninhas, que deverão ser controladas para não prejudicar a cultura.

Quando plantas daninhas emergem junto com a soja, ocorre uma disputa por água, luz e nutrientes, acarretando em prejuízos ao agricultor.

Em Artigo, pesquisadores da Universidade de Cambridge apontam que a interferência de plantas daninhas na produtividade da soja pode chegar, em média, a 52%, caso não sejam utilizados métodos de controle adequados. Por este motivo, evitar que plantas daninhas interfiram no desenvolvimento inicial da lavoura é fundamental.

Para manejar plantas daninhas no início do cultivo da soja, é necessário utilizar ferramentas assertivas e eficientes. O objetivo deve ser manejar as plantas invasoras sem afetar a cultura.

Confira agora qual é a importância e o benefício do manejo pós-emergente de plantas daninhas e como realizá-lo adequadamente na sojicultura.

Manejo pós-emergente de plantas daninhas

A aplicação de herbicidas pós-emerfentes tem a função de complementar as aplicações de herbicidas realizadas em pré-emergência. O sucesso desta operação depende do uso de herbicidas adequados no momento ideal de desenvolvimento das plantas daninhas.

Momento correto para o manejo pós-emergente de plantas daninhas

Em Artigo, o professor Mauro Antônio Rizzardi, da Universidade de Passo Fundo (RS), aponta que a escolha do melhor momento para efetuar o uso de herbicidas pós-emergentes deve considerar o número de folhas da planta daninha e o estádio de desenvolvimento da cultura principal.

Em geral, o indicado é proceder com o manejo quando as plantas daninhas estiverem com cerca de 2 a 4 folhas. Nessa fase as plantas ainda são sensíveis aos efeitos dos herbicidas.

O papel da biotecnologia no manejo pós-emergente de plantas daninhas

A soja geneticamente modificada, material com tolerância a herbicidas, é uma ferramenta vantajosa para o manejo pós-emergente de plantas daninhas. Graças a este tipo de biotecnologia, os herbicidas aplicados nas plantas daninhas não comprometem o desempenho da cultura da soja.

A Soja Roundup Ready® e a Soja Intacta 2 Xtend são dois importantes exemplos de biotecnologia Bayer que facilitam a entrada de herbicidas nos estágios iniciais da lavoura.

A soja Roundup Ready apresenta tolerância ao herbicida glifosato e é a primeira geração de biotecnologia desenvolvida com esta finalidade. Por outro lado, a tecnologia Intacta 2 Xtend pertence à terceira geração da biotecnologia em soja e confere às plantas a tolerância aos herbicidas glifosato e dicamba.

Estratégia de manejo pós-emergente de plantas daninhas em lavoura Intacta 2 Xtend

Para que o manejo pós-emergente obtenha sucesso, o manejo pré-emergente de plantas daninhas precisa ser realizado de forma eficaz. Quando a pressão de plantas daninhas já está muito alta na emergência da cultura da soja, os desafios de manejo aumentam muito.

Conheça algumas dicas para realizar ambas as operações de forma segura e eficiente em lavouras de soja Intacta 2 Xtend.

Manejo pré-emergente com Xtendicam

Os produtores podem realizar o manejo pré-emergente em lavouras de soja Intacta 2 Xtend utilizando o herbicida Xtendicam (dicamba). O produto possui amplo espectro e controla mais de 270 espécies de plantas daninhas de folhas largas. Entre as principais plantas daninhas manejadas pelo produto, estão:

  • Leiteiro (Euphorbia heterophylla)
  • Corda-de-Viola (Ipomoea purpurea).
  • Caruru (Amaranthus hybridus).
  • Picão-preto (Bidens pilosa).
  • Buva (Conyza spp).

Para aplicar o Xtendicam no manejo pré-emergente, é fundamental seguir as recomendações da Bayer de segurança. O objetivo é evitar a deriva do produto, que pode afetar lavouras não tolerantes.

Os pontos de atenção da Bula para evitar problemas com deriva e volatilidade são:

  • Escolha de tipo de ponta
    Fabricantes Hypro (modelos ULDMax, PSULDM (John Deere), JMD (Jacto) e SBDM (Stara), MagnoJet (modelo MUG) e TeeJet (modelo TTI).
  • Espessura da gota
    Precisam ser extremamente grossas a ultragrossas.
  • Uso do adjuvante
    O adjuvante Xtend Protect foi desenvolvido pela Bayer especificamente para ser utilizado na aplicação de Xtendicam.
  • Volume de calda
    Utilizar volume de calda entre 100 e 150 litros/ha.
  • Ajustes na barra de aplicação
    A barra deve ser posicionada em distância de até 50 cm (altura) do alvo.

Manejo pós-emergente com Roundup

Após o manejo eficiente de plantas daninhas na pré-emergência, ocorre uma drástica redução na pressão de ervas. Na sequência, o herbicida Roundup pode ser aplicado.

É importante considerar o estágio ideal de desenvolvimento das plantas daninhas para realizar a operação. Caso o produtor perca o momento mais oportuno para aplicar o herbicida nas entrelinhas da lavoura, podem ser necessárias mais de uma aplicação, aumentando a complexidade e os custos do manejo.

Para saber mais sobre a estratégia de manejo pós-emergente de plantas daninhas, consulte um representante Bayer em sua região ou um engenheiro agrônomo de confiança.

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