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Soja: como ter eficiência no controle de doenças

Inúmeras doenças fúngicas afetam a cultura da soja. Saiba quais são as melhores estratégias de manejo
24 de dezembro de 2024 /// 10 minutos de leitura

A safra 2024/2025 apresenta condições propícias ao surgimento de doenças nas lavouras. A previsão de chuvas abundantes e o atraso no início da semeadura amplia a janela de plantio e pode criar um ambiente favorável às doenças na soja.

A mais temida entre os agricultores é a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais devastadoras da cultura, que leva a perdas que podem superar 80% da produtividade.

Os primeiros sintomas aparecem na forma de pequenas manchas esverdeadas ou amareladas na face inferior das folhas, evoluindo para lesões marrom-avermelhadas, que liberam esporos. Essa infecção promove a desfolha precoce, reduzindo drasticamente a capacidade fotossintética da planta.


Manchas foliares na soja

Entre as manchas foliares causadas por fungos, três se destacam:

  • Mancha-alvo (Corynespora cassiicola);
  • Mancha-parda ou septoriose (Septoria glycines);
  • Cercosporiose (Cercospora spp).

As perdas ocasionadas por esse complexo de doenças na soja variam entre 10 e 35% na produtividade.

A mancha-alvo é mais grave em regiões do Cerrado, onde a melhor distribuição das chuvas e a sucessão de culturas como o algodão favorecem a sua severidade. As lesões começam com pontuações pardas com halo amarelo e podem evoluir para grandes manchas castanhas e circulares. Além disso, desfolha severa pode ocorrer em cultivares suscetíveis, bem como manchas pardo-avermelhadas na haste e nas vagens.

Já os sintomas da mancha-parda podem ser observados em pontos angulares de coloração castanho-avermelhado. À medida em que a doença avança, podem formar halos amarelados em volta das manchas. Quando há infecções severas, ocorrem desfolha e maturação precoce.

A cercosporiose pode ser identificada em todas as partes da planta: folha, pecíolos, hastes, vagens e sementes. Nas folhas, os sintomas são caracterizados por pontuações escuras, castanho-avermelhadas.


Como proteger a lavoura?

O controle químico com fungicidas é o método mais eficiente para proteger sua lavoura. A pulverização deve ser feita a partir do monitoramento e histórico de ocorrência de doenças na lavoura, e a rotação dos produtos deve considerar os modos de ação, sítio específico e multissítios.

Para auxiliar nessa etapa, a Bayer tem as melhores soluções, com marcas que são referência em resultados de ensaios de rede no Brasil.

O uso estratégico dos fungicidas Nativo®, Fox® Xpro, Fox® Supra, Nativo® Plus e Sphere Max® pode proteger a lavoura de soja do início ao fim do ciclo, mantendo a pressão de doenças foliares abaixo do nível de dano econômico nos momentos cruciais do desenvolvimento da cultura.

“A Bayer possui um programa de manejo de fungicidas para doenças na soja mais completo e robusto do mercado. Esse programa oferece 8 distintos ingredientes ativos e efetivos, mesmo frente ao cenário de resistência", destaca Ximena Vilela, gerente de marketing de fungicidas na Bayer.

A aplicação deve começar em V4, com Nativo® e, depois, Fox® Xpro de 25 a 30 dias após a emergência, a fim de proteger as folhas das plantas antes do fechamento das entrelinhas.

Na sequência, é feita a aplicação de Fox® Supra em um intervalo de 15 dias e Nativo® Plus depois de mais 15 dias. Para finalizar, Sphere Max® ajuda a proteger a lavoura de soja por mais tempo e aumentar ainda mais a eficiência no manejo de doenças.

“Todos esses produtos são validados pelo Consórcio Antiferrugem. Eles apresentam alta performance e eficiência no controle de doenças na soja, como ferrugem-asiática, mancha-alvo e podridão das vagens", acrescenta Ximena.


Estratégias de controle para complementar o manejo integrado

Por fim, para aumentar a segurança da sua lavoura, existe mais uma série de práticas que podem complementar o manejo integrado, como:

  • Cumprir corretamente o vazio sanitário;
  • Preparo adequado do solo para evitar talhões compactados;
  • Manejo nutricional ajustados às necessidades da cultura;
  • Estratégias de rotação de culturas, a fim de evitar que os fungos encontrem plantas hospedeiras por longos períodos;
  • Aquisições de sementes livres de fungos, com procedência e qualidade comprovadas;
  • Adoção de cultivares resistentes aos fungos, mediante histórico da lavoura;
  • Tratamento de sementes com fungicidas;
  • Controle eficaz das plantas daninhas, uma vez que muitas espécies podem ser hospedeiras;
  • Monitoramento constante.
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