Blog do Agro

Família Freire: tradição no cultivo de algodão

Conheça essa história de décadas de trabalho na cotonicultura. É a combinação de legado familiar e muita experiência para colher altas produtividades
03 de setembro de 2024 /// 6 minutos de leitura

Já são seis décadas dedicadas à cotonicultura na família Freire. Com tanta experiência assim, o resultado não poderia ser diferente: hoje em dia, são colhidas, em média, mais de 400 arrobas de algodão por hectare.

O senhor Joaquim Freire, sócio-proprietário das Fazendas Freire, foi quem começou essa história de empreendedorismo e sucesso no agronegócio. Nascido no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, ele migrou com sua família para o interior do Paraná na década de 1960. "Fomos para o município de Sertanópolis. Ali, eu também tive a felicidade de trabalhar com um pessoal que plantava algodão na beira do rio Tibagi", relembra o produtor.

Foi com muito esforço e dedicação que o senhor Joaquim e seus irmãos conseguiram adquirir algumas terras no norte do estado. Até que, no início dos anos 2000, à procura de novas áreas de plantio, ele resolveu dar uma virada na vida: juntamente com a mulher e os filhos, se mudou para Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia.


Parcerias para alavancar os negócios

Contando com a Bayer desde o começo de sua empreitada, quando passou a produzir algodão no Paraná, Joaquim destaca que o salto de produtividade alcançado foi possível por conta das parcerias que construiu, baseadas na confiança, tecnologia, pesquisa e genética para alavancar os resultados.

"Você não vence na vida sozinho. Para ter sucesso na agricultura, tem que ter boas parcerias e cada um faz sua parte para atingir esses resultados. Eu tenho o maior prazer em divulgar o nome da Bayer por onde eu for porque ela é minha parceira desde 1976."


Sucessão em andamento

Há cerca de 2 anos, o produtor de algodão conta que uma equipe foi contratada para conduzir o processo de sucessão familiar. "Assim, tudo estará estruturado para cada um dos filhos saber o que fazer", comenta.

No dia a dia das operações, é Sérgio Figueiredo Freire, filho do senhor Joaquim, que trabalha ao lado do pai, uma referência que ele acompanha desde criança. "É uma história de caminhada juntos, e ele está sempre comigo. A gente tem o processo de sucessão, estou tocando, minha irmã, minhas filhas também já estão no negócio. Só que para todas as decisões a serem tomadas, eu troco uma ideia com meu pai. Isso é fundamental no nosso negócio", diz Sérgio.

Assim, ele passa adiante o legado semeado por seu pai na cotonicultura. "Vou falar com conhecimento de causa: ser agricultor é o melhor negócio do mundo. Mas um agricultor responsável, que sabe o que faz, profissional. A agricultura não é para amadores", conclui o patriarca da família Freire.

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