Olímpiadas do agronegócio: destaques do Brasil
Os dados do Agro Mundial são motivadores e refletem a preocupação do produtor com a qualidade do seu cultivar22 de julho de 2022Você já ouviu falar nas Olimpíadas do agronegócio? Apesar de não ter relação com atividades desportivas, ela coloca os países produtores de soja, milho, algodão, café, entre outros produtos, no pódio de produção e exportação.
Claro que o Brasil fez e faz bonito e tem se destacado em uma série de modalidades. Isso é resultado do comprometimento dos produtores com a qualidade da sua lavoura, do início ao fim do cultivo.
A seguir, você verá como foi o desempenho do nosso país no ranking mundial.
Trouxemos os principais destaques e resultados do último ano, de acordo com cada cultura. As informações detalhadas, você encontra no Observatory of Economic Complexity (OEC), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) confira.
Ampliação de embarques de algodão
Em julho de 2021, a um mês do término da temporada de algodão, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou dados otimistas e positivos em relação à exportação do produto.
De acordo com a instituição, o volume de exportações corresponde a 25% maior em relação à temporada anterior. Isso representa a venda que rendeu US$3,67, o que supera os US$3,5 bilhões do ciclo passado.
Junto com os Estados Unidos, lideramos o cenário de exportação de algodão em 2020.
Entre os países que compõem o cenário de importação do nosso algodão, os seguintes se destacam: China (31%), Vietnã (17%), Paquistão(12%). Além deles, a Turquia e Bangladesh exerceram grande importância na compra do produto.
Vale mencionar que nós batemos o recorde de toneladas exportadas para um único país. Somente a China recebeu 718 mil toneladas do algodão genuinamente brasileiro.
Esses dados nos colocam em quinto lugar no ranking no quesito produção, com 5,3 milhões de toneladas. Acima de nós estão, respectivamente: China (19 milhões), Índia (16 milhões), Estados Unidos (12 milhões) e Paquistão.
Este último, apesar de ter produzido 4,7 milhões de toneladas em 2020, nos últimos 20 anos, foi responsável pela produção de 8,3% do algodão do mundo. É por isso que o Paquistão ocupa o quarto lugar.
Prata em exportação e bronze em produção de milho
Continuamos no terceiro lugar do pódio no quesito exportação de milho. Em 2020, de acordo com dados divulgados pela Embrapa, foram vendidas para outros países 38 milhões de toneladas.
Nós ficamos atrás somente dos Estados Unidos, que ocupa o primeiro lugar no pódio, com exportação de 56 milhões de toneladas. Já a Argentina leva a medalha de bronze, com 30 milhões de toneladas.
No que diz respeito à produção do grão, o Brasil fez bonito nas Olimpíadas do Agronegócio. Foram 100 milhões de toneladas, o que nos colocou no terceiro lugar do pódio. Estados Unidos e China levaram ouro e prata, respectivamente.
Maior produtor e exportador mundial de soja
Em 2020, superamos os Estados Unidos e ocupamos o primeiro lugar no ranking de produtores de soja. Foram 126 milhões de toneladas, o que representa, em média, um terço da produção mundial.
No quesito quantidade de soja exportada, também conquistamos a medalha de ouro. O Brasil foi o responsável por exportar, em média, 50% do grão cultivado no mundo.
Maior produtor e exportador de açúcar
Em 2020, produzimos 766 milhões de toneladas de açúcar. Esse número representa 33,9% do total mundial. A Índia ocupou o segundo lugar, com 384 milhões e o bronze foi para a China, que produziu 115 milhões de toneladas.
Também fomos destaque no quesito exportação de açúcar. Foram 22 milhões de toneladas, o que corresponde a 30,3% do contexto mundial. Isso representa 5,8 bilhões de dólares.
Produção de café: O Brasil levou ouro nas Olimpíadas Agro
Nosso café é um dos mais apreciados no mundo. Isso justifica o primeiro lugar nos quesitos produção e exportação do grão. Em 2020, fomos responsáveis por 30,3% do cultivo de café, o que corresponde a 3,1 milhões de toneladas.
O segundo lugar foi para o Vietnã, que produziu 1,7 milhões de toneladas. Quem ficou com o bronze foi a Colômbia, com 1 milhão de toneladas.
Em relação à exportação, ficamos com o ouro que corresponde a 25,5% das exportações. Foram comercializadas 2 milhões de toneladas. Bronze e prata foram para o Vietnã (1,6 milhões) e Colômbia (800 mil toneladas).
Somos o maior exportador de grãos em valor
Nada como finalizar as Olimpíadas do Agronegócio com uma informação que traz otimismo e orgulho para os produtores rurais de todo o país. Em 2020, fomos o maior exportador de grãos em valor!
Isso quer dizer que 22,2% dos grãos comercializados no mundo foram provenientes da nossa terra. O segundo lugar foi para os Estados Unidos (21,5%) e o terceiro, para a Argentina (5,9%).
Por trás de cada conquista, temos que enfatizar o empenho dos agricultores em manter a qualidade do cultivar. Tem aumentado cada vez mais a procura por recursos tecnológicos aplicados à agricultura.
Isso reflete no aumento da produtividade, aprimoramento do controle de pragas e doenças, melhoria nos métodos de irrigação e aplicação de defensivos agrícolas, tratamento de sementes, entre uma série de elementos.
A Bayer CropScience se orgulha de fazer parte desse cenário e espera voltar com notícias ainda melhores no próximo ano, quando teremos Copa do Mundo e mais seleção Agro em campo.