Soja: como planejar as cultivares?

A escolha das cultivares de soja precisa ser pensada e planejada para atender as necessidades e condições de cada talhão da fazenda. Dessa forma, com o manejo adequado, é possível extrair o máximo potencial produtivo contido na semente. Primeiramente é preciso analisar o ambiente, ou seja, conhecer a área de plantio. Isso porque o clima é o maior fator de risco para o desenvolvimento da soja, portanto, é necessário se atentar ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). Isso permite escolher a melhor época de semeadura, de acordo com a probabilidade de suprimento de água para a cultura nos estádios de maior demanda, como a formação e crescimento de vagens e grãos. A soja é sensível ao fotoperíodo, isto é, o período diário de luz e escuridão que a planta recebe. Esse aspecto é primordial para regular diversos processos fisiológicos como a floração e o desenvolvimento. Em função disso, a adaptabilidade de cada cultivar varia com a latitude, uma vez que a incidência de luminosidade costuma ser menor em regiões mais próximas à linha do Equador (Norte) e maior em regiões mais próximas ao Polo (Sul).

O que considerar no planejamento?

Como no Brasil há diversos tipos de solo, clima, latitude e altitude, a Embrapa Soja propôs ao Ministério da Agricultura dividir o país em regiões para testar e recomendar as melhores variedades de soja para cada área. Além disso, diversos outros aspectos do ambiente devem ser considerados, dentre eles: Fertilidade do solo; Susceptibilidade ao ataque de determinadas pragas e doenças; Nível tecnológico da fazenda; Sistema produtivo adotado. Outro ponto de atenção na hora do planejamento é a população de plantas e a densidade de semeadura, que podem variar conforme a altitude. A adequação da população de cada cultivar de soja deve ser feita de acordo com a realidade local. Os espaçamentos mais indicados geralmente são de 40 a 50 centímetros para permitirem o fechamento mais rápido das entrelinhas, o que ajuda a evitar problemas com plantas daninhas. Para fazer a escolha das cultivares para o plantio, também é necessário olhar para suas características específicas, como: Sanidade radicular; Engalhamento; Ramificações; Peso de mil sementes; Distância de entrenós; Capacidade de vagens por nó produtivo; Hábito de crescimento, porte e arquitetura da planta.

Tecnologias que impulsionam a produtividade

Por fim, para que todos esses fatores interajam da melhor forma ao longo da safra, existem tecnologias que podem ajudar. Uma delas é o uso de variedades certificadas com biotecnologia avançada, como Intacta2 Xtend e Xtend Biotec, que permitem atingir um novo patamar de produtividade. Além disso, a biotecnologia apresenta tolerância aos herbicidas Roundup e Xtendicam, e ainda protege contra as seis principais lagartas da cultura. A marca de sementes Monsoy conta com toda essa tecnologia embarcada. Em 2025, Monsoy completa 30 anos no mercado da soja brasileira como sinônimo de qualidade, inovação e desempenho no campo, com variedades que promovem produtividade e confiança em cada etapa da lavoura. Por meio de pesquisa avançada em tecnologia de ponta, as variedades de soja desenvolvidas se adaptam aos diferentes desafios e condições. O último ponto a se considerar é o uso de produtos de desempenho comprovado para proteção da safra. Para isso, a Bayer possui um portfólio completo, com as soluções ideais para cada momento da safra. Lembre-se: quem se prepara bem colhe mais e melhor!