Manejo da pinta-preta em hortifrútis
Saiba como deixar sua lavoura mais protegida contra essa doença que ameaça frutas e hortaliçasA incidência de doenças que podem inviabilizar toda a produção é um grande problema para os produtores de hortifrútis.
Dentre as doenças foliares mais importantes, a pinta-preta ou mancha de alternaria, que é causada por um fungo, destaca-se por sua frequência e disseminação em várias regiões produtoras de frutas e hortaliças do país.
Vale destacar, ainda, que a pinta-preta é mais comum em tomates cultivados a céu aberto e tem menor relevância em cultivos protegidos.
A ocorrência da doença está associada a temperaturas entre 22 e 32 graus, alta umidade e variações entre períodos secos e úmidos. A pinta-preta é mais severa em verões chuvosos, mas também pode ocorrer no inverno em muitas regiões.
Plantas que enfrentam desequilíbrios nutricionais, estresses causados por
rizoctoniose, viroses, nematóides e pragas, ou que são cultivadas em solos pobres em matéria orgânica, são mais vulneráveis.
Características da pinta-preta
Fungos do gênero Alternaria spp podem sobreviver entre ciclos de cultivo em restos de cultura, em solanáceas suscetíveis ou no solo. Eles infectam outras frutas ou hortaliças como batata e berinjela.
As estruturas desses fungos são altamente resistentes a baixos níveis de umidade, por isso, permanecem viáveis por até dois anos nessas condições. Com umidade e calor adequados, as estruturas germinam e infectam rapidamente as plantas, podem penetrar diretamente pela cutícula ou através de estômatos. Após a penetração, os sintomas da doença em hortifrútis tornam-se visíveis de 4 a 7 dias após a infecção.
É importante estar atento à disseminação da pinta-preta, que ocorre principalmente pelo plantio de sementes e mudas contaminadas, pela ação dos ventos, água da chuva, irrigação e pela movimentação de pessoas e equipamentos agrícolas.
Como evitar o aparecimento e a propagação dessa doença?
Algumas estratégias para evitar o surgimento da pinta-preta em hortifrútis incluem:
Escolher corretamente a área e época de plantio, a fim de evitar áreas sujeitas ao acúmulo de umidade, com circulação de ar limitada e próximos a lavouras em final de ciclo;
Fazer o plantio de mudas e sementes sadias, tratadas com fungicidas;
Plantar variedades resistentes;
Realizar rotação de culturas com gramíneas ou leguminosas não hospedeiras;
Incorporar restos culturais imediatamente após a colheita;
Eliminar plantas hospedeiras alternativas, tigueras ou remanescentes de cultivos anteriores;
Cobrir o solo com palhada.
Bayer apresenta produto inovador para hortifrútis
Por conta do alto potencial destrutivo do patógeno, a utilização de fungicidas é uma das principais medidas de controle.
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