Safra 24/25: novas previsões aquecem o mercado!

Nesta semana, o mercado de commodities agrícolas foi surpreendido com as novas previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra 2024/2025.

A oferta global de soja foi reduzida em 0,8% em comparação com o número de um mês atrás, ficando em 425,4 milhões de toneladas. Além disso, as reservas mundiais da oleaginosa também foram revisadas para baixo, em 2,2%, portanto, estimadas em 131,7 milhões de toneladas. A queda é explicada pela menor perspectiva de produção nos Estados Unidos, com redução de 3,3 milhões de toneladas em um mês.

Enquanto isso, o USDA elevou as estimativas para a produção mundial de milho para 1 bilhão e 219 milhões de toneladas. Contudo, o órgão americano reduziu os estoques finais para 304,1 milhões de toneladas. Para o cereal, também houve queda de 1,5 milhões de toneladas na oferta.

No algodão, a safra mundial deve ser de 25,3 milhões de toneladas, ou 0,4% menor do que o previsto no mês passado.

Seguindo esse movimento, as exportações e os estoques globais também apresentaram queda. Os Estados Unidos puxaram o recuo, principalmente por causa das variações climáticas. A retração nos números globais só não foi mais acentuada porque os dados de colheita e embarque nas principais regiões produtoras, como na Índia, China e no Brasil, que agora é o maior exportador mundial, permaneceram estáveis.

Como fica a oferta no Brasil?

As previsões para a oferta no Brasil se mantiveram inalteradas. Apesar da seca que atingiu o país no início da safra 2024/2025, as recentes chuvas estão favorecendo a umidade no solo e devem ser positivas para a semeadura e desenvolvimento tanto dos cultivos de primeira safra como para as lavouras de café e cana-de-açúcar.

O professor Marcos Fava Neves comenta as movimentações no mercado de commodities agrícolas: “Esse relatório do USDA foi positivo para o Brasil porque alterou apenas as estimativas dos Estados Unidos. As projeções para a nossa produção foram mantidas e seguem altíssimas, com 169 milhões de toneladas de soja e 127 milhões de toneladas de milho. Aliás, a demanda por milho está elevada, principalmente para produção de etanol e para o setor de carnes. Agora vamos aguardar o próximo relatório, quando os números já estarão praticamente fechados.”

Novos híbridos de milho da Bayer

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Já o híbrido AS 1877 PRO4, da marca Agroeste, alia segurança agronômica com performance produtiva,
além de qualidade de colmo, proteção contra o complexo de enfezamento e tolerância à morte prematura.

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Giro de notícias

O Brasil exportou 4,9 milhões de sacas de café em outubro, um novo recorde mensal, mesmo com desafios logísticos nos portos. O volume representa um aumento de 11% em relação ao último mês e supera o recorde de novembro de 2020.

A área tratada com defensivos agrícolas aumentou 10,9% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2023. Foram mais de 1 bilhão de hectares. Os principais cultivos responsáveis foram soja, milho e algodão.

A produção nacional de trigo deve ser 7% menor neste ano, totalizando 7,5 milhões de toneladas. A retração ocorre apesar do aumento na safra do Rio Grande do Sul, por conta das quedas mais acentuadas no Paraná e em São Paulo.

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