Vai plantar? Então fique de olho no seu solo!

O professor Marcos Fava Neves lembra que fertilidade do solo é cada vez mais importante diante dos preços da terra, do arrendamento e de toda a tecnologia que permite gerenciar a área por metro quadrado, pois é ela que fornece os nutrientes necessários para a planta e traz resultados para o produtor.

O primeiro passo para isso é realização da amostragem do solo, algo fundamental para o diagnóstico dos níveis de cada nutriente.

O produtor de soja, milho, trigo e gado, Eduardo Ames, de Horizontina, RS, utiliza técnicas e tecnologias neste quesito: os pontos de amostragem são definidos através de imagens NDVI fornecidas pelo Climate FieldView™. O trabalho é realizado em parceria com a Connect.

A área de Eduardo possui um solo que necessita de correção e por isso as operações de preparo foram iniciadas com um processo de calagem.

O professor da Esalq/USP, Rafael Otto, explica que a calagem demora a agir no solo, pois se limita à sua camada superficial, sendo recomendável aplicá-la o quanto antes ou logo após a colheita do milho safrinha. Por outro lado, a gessagem é essencial para o condicionamento químico em camadas mais profundas, já que sua mobilidade e reação são mais rápidas. A aplicação pode ser realizada duas ou três semanas antes da semeadura da soja.

Feita as correções no solo, o professor lembra que a adubação é fundamental para aumentar a nutrição das plantas com foco na produtividade e inclusive dá dicas para isso.

Outra prática relevante para o preparo do ambiente produtivo para a próxima safra é o manejo outonal.

Fabiano Soltis, assistente de Geração de Demanda da Bayer, esclarece que o manejo outonal consiste no controle de plantas daninhas que se desenvolvem após a colheita da cultura da soja, facilitando o estabelecimento da cultura subsequente.

Uma das possibilidades do manejo outonal é a aplicação de herbicidas para evitar a produção de sementes de plantas daninhas e impedir o desenvolvimento daquelas que sobreviveram ao ciclo passado.

O Adengo é um poderoso aliado no controle de plantas daninhas, sendo um herbicida pré-emergente desenvolvido exclusivamente para a cultura do milho, pois possui amplo espectro de controle e dois modos de ação, atuando tanto em folhas largas quanto em folhas estreitas. Além disso, apresenta formulação estável e duradoura, podendo ser utilizado com ou sem a formação de palhada, garantindo a eficácia do manejo de dessecação.

Diante da incorporação destas práticas e tecnologias, Eduardo comemora as conquistas obtidas: “Os resultados que obtivemos neste ano de caminhada junto com o programa CDP (Construindo e Desafiando a Produtividade) foram de aumento da rentabilidade da lavoura. Hoje investimos cada real no lugar que gera mais retorno econômico possível”, finaliza. O programa oferece ao produtor um diagnóstico efetivo para tomada de decisão nas operações de escarificação, fertilização, plantio e escolha de cultivar, potencializando o resultado de sua área.