La Niña vem aí! Saiba como se preparar
Saibam quais setores do agronegócio mais contribuíram para os resultados do primeiro semestre e acompanhe as perspectivas para os próximos meses02 de agosto de 2024 /// 10 minutos de leituraOs modelos climáticos indicavam uma rápida transição do fenômeno El Niño para o La Niña, com poucos meses de neutralidade. Mas, recentemente, a NOAA, órgão oficial responsável pelo monitoramento atmosférico e oceânico do planeta, indicou que a perspectiva é de que o período sem extremos climáticos seja estendido por mais alguns meses. Ou seja, em vez de iniciar no inverno deste ano, o fenômeno La Niña deve começar a trazer impactos no clima a partir de setembro, o que também tem reflexos no agronegócio.
No momento, as medições estão indicando um resfriamento de 0,3 grau celsius nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial em relação à média climatológica. Contudo, para ser considerada La Niña, a queda na temperatura precisa alcançar pelo menos 0,5 grau.
Além disso, o boletim da NOAA aponta que o fenômeno deve ser mais rápido, começando a perder força no início de 2025. No segundo trimestre do ano que vem, deve haver uma fase de neutralidade. Em relação à intensidade do fenômeno, algumas fontes relatam que o La Niña será intenso, enquanto outras afirmam que deve ser mais fraco e moderado, o que torna o cenário incerto.
O que esperar para o clima?
O La Niña pode trazer maiores volumes de chuva nas regiões Norte e Nordeste e menos precipitações na região Sul do Brasil, podendo causar estiagem em alguns casos. No entanto, com o atraso previsto, os modelos indicam que a seca deve persistir na Amazônia, enquanto o Centro-Sul pode se beneficiar no período pré-plantio da soja, com o período úmido se antecipando para meados de setembro, durante a janela pós-vazio sanitário.
"O clima é a variável mais importante deste momento em que os agricultores brasileiros estão concluindo a compra de insumos e planejando a mega safra que será plantada em setembro e outubro. É preciso acompanhar as melhores previsões e fazer um planejamento integrado das lavouras", comenta o professor Marcos Fava Neves sobre as perspectivas do clima.
Giro de notícias
A chegada de ar frio voltou a derrubar as temperaturas no Centro-Sul do país. O INMET emitiu alerta laranja para geada em cidades do oeste e sul do Rio Grande do Sul.
O Brasil deve exportar até 10 milhões de toneladas de soja em julho, volume 21% maior do que no mesmo mês do ano passado. O resultado indica a preferência chinesa pelo grão brasileiro diante do norte-americano.
O preço médio do frete aumentou 1,8% em junho, atingindo um valor médio de 6 reais e 31 centavos por quilômetro. Esse é o maior valor registrado desde janeiro. Já no acumulado do semestre, o índice registra queda de 0,8%.
Começa mais um Master Program do Impulso Bayer Academy
O Impulso Bayer Academy realizou o primeiro módulo da turma 2024/2025 do Master Program. O curso tem como foco ampliar as formas de fazer os agricultores terem mais resultados em seus negócios por meio da conexão com grandes players do mercado.
A jornada é finalizada com uma experiência internacional imersiva na China, e tudo isso por meio dos pontos do programa Impulso Bayer!
Debatendo o futuro do agro
Os maiores produtores do Brasil se reuniram para discutir o futuro do agronegócio brasileiro, em São Paulo. Entre as pautas estavam inovação, sustentabilidade e produtividade.
A experiência da Bayer foi repleta de trocas de conhecimento para impulsionar os resultados no campo! Nas redes sociais da Agro Bayer Brasil também é possível acompanhar tudo o que aconteceu por lá.