Controle as doenças na safrinha de milho
As principais técnicas de manejo para evitar doenças que podem acabar com a produtividade na segunda safraO complexo de doenças do milho tem se tornado preocupante a cada cultivo de safrinha. A pressão e os prejuízos causados na cultura do milho variam de um ano a outro e de acordo com cada região. As adversidades climáticas durante esse período também acendem um sinal de alerta. A quantidade diária de calor disponível é reduzida em comparação às plantações de verão e todo esse cenário pode influenciar a incidência de doenças. “Temos uma produtividade menor na segunda safra em relação à primeira e, se não controlarmos as doenças, essa perda pode ser ainda maior porque as doenças na safrinha tendem a ter uma severidade alta”, explica Dagma Dionísia da Silva Araújo, pesquisadora da Embrapa.
As principais técnicas para controle de doenças na safrinha
É importante reunir o máximo de informações sobre o histórico da área para que as doenças sejam identificadas corretamente e um plano de manejo efetivo seja traçado. Confira as principais técnicas para esse momento:
- Resistência genética com a escolha de híbridos de milho desenvolvidos para cada região e que leve em consideração as principais manifestações de doenças no local. Assim, a escolha deve priorizar materiais adaptados à região e com tolerância às doenças mais críticas presentes na sua área.
- Tratamento de sementes: visa a proteção contra patógenos presentes no ambiente e no solo, que prejudicam a germinação e podem levar à morte das mudas ou infectar partes adultas da cultura. A aplicação de fungicidas nas sementes assegura maior taxa de emergência, uniformidade do estande e saúde da lavoura. E atenção: a escolha do tratamento ideal deve considerar o histórico da área a partir da identificação de patógenos recorrentes em safras anteriores.
- Adubação equilibrada: a manutenção da saúde das plantas de milho está muito ligada a práticas de nutrição adequadas, que incluem a correção do solo e um fornecimento equilibrado de nutrientes baseado em análises detalhadas de fertilidade. Quando ajustadas às demandas regionais e aplicadas nos momentos ideais de desenvolvimento da cultura, essas práticas fortalecem a resistência natural das plantas.
- Densidade e espaçamento adequados: visam otimizar o desenvolvimento, a saúde e a produtividade do milho safrinha. Quando excedidas as recomendações para cada híbrido, altas densidades criam micro ambientes favoráveis a patógenos, elevando a incidência de doenças foliares, podridões de colmo e problemas em espigas. Além disso, a adoção de espaçamentos reduzidos, alinhados ao plantio da soja, facilita a logística operacional, mas por outro lado, intensifica a disseminação de inóculos, o que merece maior atenção com o manejo integrado.
- Uso de fungicidas que trazem eficiência ao manejo: nesse momento é importante atentar-se para a escolha para a escolha do produto adequado para a sua realidade, tecnologias de aplicação e ao estádio fenológico da planta. Aliado a isso, o monitoramento constante também é indispensável para avaliar o histórico de doenças na área, resistência genética do híbrido, condições climáticas e pressão de patógenos. Assim, será possível definir a necessidade e o momento ideal da aplicação na lavoura.
“Plantas daninhas também precisam ser consideradas no manejo porque favorecem a ocorrência de patógenos. É preciso combinar várias técnicas de manejo que começam antes do plantio e vão até a colheita. Depois da colheita, é preciso fazer armazenamento adequado para que fungos não contaminem os grãos,” destaca a especialista da Embrapa.
Fungicidas Bayer: maior proteção para sua lavoura
Fox Xpro e Nativo podem ser seus grandes aliados nesse momento. Os fungicidas da Bayer oferecem o maior potencial de controle dos fungos, protegendo o milho de diversas doenças que incidem na cultura, tais como a ferrugem comum, ferrugem polissora, mancha-branca, mancha-foliar e cercosporiose. Fox Xpro ainda protege contra a mancha de Bipolaris, e é o primeiro produto do mercado com eficácia comprovada para essa doença. “Hoje, a principal doença do milho safrinha no Brasil é a Bipolaris. De 27 áreas estudadas, 20 áreas tiveram a ocorrência dela, ou seja, mais de 70%. Na safra anterior, esse número ficou em torno de 50%, o que indica um aumento da importância dessa doença", reforça Ximena Vilela, Gerente de Marketing Fungicidas na Bayer.