Sementes de Milho
Veja a evolução e a importância da cultura do milho nas lavouras do Brasil e o potencial econômico que isso pode trazer para o país.
Com a cultura do milho foi possível observar o grande avanço na adoção de tecnologias. Os produtores utilizam sementes de alto investimento com traits e estão cada vez mais preocupados com a proteção do potencial produtivo e com a utilização de defensivos e fertilizantes.
A boa notícia é que o milho é uma cultura que responde à utilização de tecnologias. A nova dinâmica de pragas traz novos desafios em relação a como devemos nos comportar nesse cenário. Primeiramente, o tratamento de sementes tem papel fundamental na proteção das sementes de milho, mesmo quando utilizamos a tecnologia Bt.
A adoção de refúgio e o monitoramento com recomendação de aplicação de inseticidas foliares antes de atingir o nível de dano econômico são importantes para a proteção das tecnologias. O avanço na adoção de híbridos mais produtivos normalmente é acompanhado de uma maior resposta à utilização de fungicidas. Assim, os produtores da cultura do milho que pensam em altas produtividades precisam necessariamente considerar as aplicações de fungicidas nas suas lavouras.
Precisamos entender e ver o sistema como um todo. Um exemplo é o sistema de soja e milho, no qual a importância da cultura do milho permite o uso de diferentes grupos químicos, beneficiando o sistema. A soja resistente ao glifosato veio como mais uma ferramenta para o agricultor e é inegável seu benefício. Precisamos também resgatar um dos princípios da agronomia, a rotação de culturas, e então pensar em diferentes produtos e ativos dentro do sistema.
O Brasil detém atualmente a terceira maior produção mundial de milho. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimativas da safra 2022/23 apontam uma produção brasileira, com mais de 126 milhões de toneladas do grão, aumento de 11.59 % referente ao período anterior. Ao longo das últimas safras, tivemos incrementos significativos em produtividade da cultura do milho, registrando em torno de 7.87 % ao ano, atingindo a marca de 5.662 kg ha-1. Essa evolução está alicerçada no melhoramento genético, na introdução de biotecnologias e na otimização de práticas de manejo, principalmente na produção em clima tropical.
O milho é a base energética de rações para aves, suínos e bovinos, e no processo de produção de carnes, destinadas à alimentação humana. Somente uma parcela menor do volume produzido de milho é utilizada diretamente na dieta humana, como farinhas, óleos, adoçantes, macarrão e biscoitos, entre outros alimentos que ele é componente. Como cultura, o milho possui excelente encaixe pensando em sistema de produção. O milho tem papel fundamental para a nossa rotação de culturas, pois produz grande quantidade de palha, a qual auxilia na proteção do solo, na manutenção da umidade, na reciclagem de nutrientes e no incremento de matéria orgânica no solo.
A cultura do milho é extremamente técnica. No entanto, muitos produtores optam pela cultura apenas em cenários favoráveis de preço. A decisão baseada apenas no preço de comercialização é, muitas vezes, imprecisa e ineficiente, isto porque, entre a implantação da cultura e a colheita, muitas mudanças podem acontecer e trazer grandes frustrações. A estratégia da rotação com milho deve ir muito além da análise de preços, já que para o bom planejamento é necessário levar em conta todos os benefícios que o cereal pode trazer para o sistema produtivo das propriedades e para a sustentabilidade do sistema.
Na visão técnica, milho e soja ou milho e algodão devem andar juntos para quebrar o ciclo de patógenos, o uso de diferentes grupos químicos de herbicidas, a diferença da exploração radicular, e a produção de biomassa. Esses fatores melhoram o controle de doenças, plantas daninhas e pragas, além de incrementar a fertilidade do solo, tornando a atividade mais sustentável. Além disso, o milho tem papel fundamental na diluição dos custos fixos das fazendas, principalmente quando cultivado em segunda safra
Atualmente, existem híbridos que apresentam alto potencial produtivo, o que permite ao produtor boa rentabilidade em relação à soja. A escolha de híbridos é uma etapa crítica do planejamento, e esta deve ser embasada confrontando informações das áreas, clima e problemas fitossanitários para escolha de materiais que contenham características desejáveis frente a essas informações.
Os manejos a serem adotados dependem da expectativa de produção para cada lavoura e do monitoramento de pragas e doenças, o qual é fundamental dentro do conceito de manejo integrado, possibilitando direcionar esforços e realizar os manejos de forma mais eficiente e racional. Como a expectativa normalmente tem sido alta, os produtores têm utilizado sementes de milho de alto investimento, com biotecnologias embarcadas e tem havido grande preocupação na proteção do potencial produtivo.
Sementes de milho
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