Conheça 3 tecnologias digitais para cultivo protegido
Automação de processos, sensores remotos e gestão digital estão maximizando os benefícios do cultivo protegido.O cultivo protegido integra práticas e tecnologias desenvolvidas para controlar variáveis como temperatura, umidade do ar, radiação, solo, vento e composição atmosférica. De acordo com publicação da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), produtores adotam essa técnica para produzir mudas, legumes, frutos e hortaliças com mais segurança.
O material da FAEP explica que o cultivo protegido pode envolver o uso de plástico para cobertura de solo, quebra-ventos, túneis altos e baixos, tubos de irrigação e telas. O cultivo protegido em estufa é o mais comum no Brasil, e utiliza vários desses recursos.
Conforme publicação da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), os benefícios do cultivo protegido são:
Cultivo em épocas que normalmente não seriam adequadas ao sistema a céu aberto.
Uso otimizado da água.
Melhor aproveitamento de nutrientes, luz solar e CO2.
Redução do uso de fertilizantes e defensivos.
Redução do ciclo das culturas.
Oferta de produtos durante o ano todo.
O cultivo protegido também promove uma produção mais eficiente. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), os produtos originados em cultivo protegido são considerados mais limpos, seguros e de melhor qualidade.
Conforme artigo técnico da EMBRAPA, estes benefícios têm sido maximizados pela adoção de tecnologias digitais no cultivo protegido. Recursos como a automação de processos, sensores remotos e gestão do cultivo via ferramentas digitais estão aumentando a precisão do manejo nas estufas e transformando a olericultura.
Continue esta leitura para conhecer 3 tecnologias digitais para cultivo protegido que podem aumentar a eficiência da olericultura.
Principais tecnologias digitais para cultivo protegido
Segundo a EMBRAPA, as principais tecnologias digitais adotadas na olericultura são utilizadas de forma integrada. De modo geral, os dispositivos instalados nas estufas se comunicam e geram benefícios múltiplos para o agricultor.
Conheça as principais tecnologias digitais para o cultivo em ambiente protegido:
Sensoriamento remoto
Os sensores são equipamentos que podem ser distribuídos na estufa para capturar diversas informações. Esta ferramenta pode monitorar o microclima no cultivo protegido, o desenvolvimento das plantas, a ocorrência de pragas e doenças, e as necessidades hídricas e nutricionais dos cultivos. Os dados obtidos pelos sensores podem ser utilizados para alimentar um sistema de automação de processos ou uma ferramenta de gestão da estufa.
Ferramentas de gestão da estufa
As ferramentas de gestão da estufa se parecem com as utilizadas por produtores de grãos em larga escala. Os dados fornecidos por sensores e pelos agricultores são analisados a partir de um algoritmo, que gera indicadores para ajudar na tomada de decisão. Esse recurso é importante para que agricultores possam gerenciar a estufa à distância ou acompanhar processos automatizados.
Automação
A automação é a tecnologia que reduz a necessidade de trabalho humano nas estufas, e realiza operações com mais precisão. Em estufas modernas, que integram sensores e ferramentas de gestão, a automação pode controlar variáveis como temperatura, ventilação, iluminação e nebulização, além do fornecimento de CO2, água e nutrientes.
Benefícios da digitalização da olericultura em cultivo protegido
A EMBRAPA explica que os benefícios da digitalização da olericultura em cultivo protegido impactam a qualidade da produção, a eficiência das operações e a rentabilidade do produtor.
A introdução destas tecnologias contribui para uma transformação no setor de olericultura, que ainda é pouco mecanizado. A partir da adoção de ferramentas e equipamentos que reduzem o esforço humano, as tecnologias digitais podem ser implementadas com mais facilidade.
Ainda segundo o artigo da EMBRAPA, a mão de obra qualificada para olericultura em ambiente protegido está diminuindo. Neste cenário, as tecnologias digitais podem suprir a demanda de mão de obra.
De modo geral, as tecnologias digitais possibilitam a adoção de uma série de estratégias de manejo otimizado, que contribuem para a redução de desperdício de insumos e de perdas de produção na olericultura em ambiente protegido. Como consequência, a atividade se torna mais sustentável e rentável.
Sivanto Prime para manejo de pragas da horticultura
O inseticida SIVANTO® PRIME foi desenvolvido pela Bayer para manejar as principais pragas da horticultura. Este produto é um inseticida sistêmico, de contato e de ingestão do grupo químico das butenolidas.
SIVANTO® PRIME pode ser utilizado para manejar pragas que afetam produtos importantes da olericultura, como tomate, alface, batata e pepino:
Tomate
O inseticida pode ser utilizado para manejar a mosca-branca (Bemisia tabaci Biotipo B). SIVANTO® PRIME pode ser aplicado via gotejamento ou pulverização foliar.
Alface
O alvo de SIVANTO® PRIME na alface é o pulgão (Myzus persicae). Recomenda-se que o produto seja aplicado via pulverização foliar.
Batata
SIVANTO® PRIME pode ser utilizado via pulverização foliar para manejar a mosca-branca no batateiro(Bemisia tabaci Biotipo B).
Pepino
O produto controla a mosca-branca (Bemisia tabaci Biotipo B) e o pulgão (Myzus persicae). SIVANTO® PRIME deve ser aplicado via gotejamento ou esguicho para manejar a mosca-branca no pepino. Para manejar o pulgão, o produto deve ser aplicado via pulverização foliar.
O inseticida SIVANTO® PRIME é registrado para manejar pragas em 50 cultivos. Para conhecer todas as culturas que podem ser protegidas por SIVANTO® PRIME, clique aqui.
Saiba mais sobre como as tecnologias digitais estão sendo utilizadas no campo no Impulso News EP. 04: