Plantas tigueras: não deixe que elas dominem sua lavoura!
Saiba como fazer o controle de plantas voluntárias na entressafra e evitar prejuízos na sua produção de soja e milho12 de julho de 2023 /// 6 minutos de leituraSão muitos os pontos que precisam de atenção quando o assunto é o período de entressafra, época em que o produtor tenta deixar a terra com as características ideais para a próxima temporada. Mas um dos aspectos mais preocupantes nesse período é o controle das plantas voluntárias ou plantas tigueras.
O aparecimento dessas plantas normalmente acontece quando o sistema de rotação de culturas é implementado. Isso porque as sementes da lavoura anterior permanecem presentes na área. "Na cultura da soja, temos um desafio que é manejar a planta de milho tiguera que sobra do milho segunda safra e vai virar uma planta daninha. A maioria dessas plantas, nas lavouras comerciais, são provenientes de milho com resistência a herbicidas, tanto ao glifosato como ao glufosinato, o que dificulta o manejo na cultura da soja", explica Rodrigo Singh, especialista em defensivos agrícolas e sistemas agrícolas da Bayer.
Nas lavouras de soja, o milho tiguera é extremamente competitivo e pode causar perdas de até 50% de produtividade em locais onde há de duas a três plantas por metro quadrado. No caso das lavouras de milho, a soja invasora também causa grandes perdas, afetando até 40% da produtividade. Outro problema que as plantas tigueras causam é servirem de hospedeiras para doenças e pragas que podem migrar para culturas de importância comercial.
Solução para o controle de plantas tigueras
Para combater o milho que surge como planta tiguera, a Bayer oferece a tecnologia Podium® EW. "O Podium® EW entra como uma ferramenta fundamental para fazer o manejo do milho tiguera. Isso porque ele age muito rápido no controle e possui tempo residual baixo no solo. Ou seja, ele faz o controle do milho como planta daninha e não prejudica o produtor com residual dentro do sistema, o que pode inviabilizar qualquer outro cultivo ou até mesmo trazendo problemas com fitotoxidez", afirma o especialista da Bayer.
Por isso, produtor, é preciso estar sempre de olho em sua lavoura porque até mesmo a cultura anterior plantada na área pode se tornar uma dor de cabeça.